Fluviário de Mora
19 de Janeiro de 2024
O Rio da minha Terra (Tertúlias no Fluviário de Mora)

“O Tejo é mais belo do que o rio que corre pela minha aldeia,

Mas o Tejo não é mais belo que o rio que o rio que corre pela minha aldeia

Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia…”

Assim começa o XX poema de “O Guardador de Rebanhos” de Alberto Caeiro. O rio da nossa terra é sempre o mais belo. A beleza de um rio foi a juventude de muitos de nós. Recordar também é viver, partilhar também é conhecer. Mudamos, fluímos como um rio cujas águas nunca se detêm no mesmo lugar, exceto na memória de um lugar. Como era a vida à beira-rio de outrora e as ligações que essa vida imprimiram no nosso ser? Iremos dar a memória ao lugar, e faremos do rio da nossa terra um lugar de memória.